quinta-feira, 19 de abril de 2012

PAPO RETO!

Antes de iniciarmos o 2º bimestre, gostaria de compartilhar com vocês este texto que eu achei muito legal para refletirmos.
Então se liga...

Ninguém pode aprender por você. Se você não estiver realmente motivado para aprender, todos os esforços de seus professores, de sua escola e de sua família serão inúteis.
O melhor professor é você mesmo. Os melhores livros serão incapazes de fazer com que você aprenda, se você não desejar. Por isso, a primeira condição para se aprender algo é querer aprender.
Todos estão dispostos a ajudá-lo nessa tarefa. Entretanto o primeiro passo deve ser o seu, seja ativo, física e mentalmente. Procure mudar seus hábitos de estudo ou aperfeiçoar os que já têm.
É estudando que você conhece a vida, aprende a interpretar idéias, desenvolve seu espírito crítico e contribui para o seu melhor enriquecimento.
Quem tem de vencer as suas dificuldades é você mesmo. Aprenda a estudar... E use a sua força de vontade para isso.
O medo de tirar má nota é o pior empecilho, para o estudo. Não é a mais bela aventura. Estude, porque você ficará diferente e melhor.
Aprenda, porque aprender é construir sua personalidade. Quando não gostar de uma disciplina, procure analisar detidamente o porquê dessa aversão que a mesma desaparecerá.
Se você está preocupado com um problema familiar ou pessoal, não adianta estudar. Martiriza-se e não consegue nada. Procure se aconselhar com alguém e nesse momento muito cuidado escolha uma pessoa adequada.
Não engane a si próprio, dizendo-se pouco inteligente ou que a matéria é difícil, isto é um truque da sua mente para livrar-se da responsabilidade de estudar.
Enfrente as dificuldades e faça o que puder... Faça da escola apenas um lugar onde você se orienta.
Na vida você não terá professor.

Texto retirado da internet em 2003 de autor desconhecido por Marcio Colucci

terça-feira, 3 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Atividade sobre Modernismo:

PINTURA, MÚSICA E LITERATURA MODERNISTAS:
Pensar sobre letras de música é pensar, inevitavelmente, em um gênero absolutamente poético. E, relações entre poesia e música ocorrem desde a antiguidade clássica, bastando se levar em conta que, na lírica grega, os versos eram acompanhados pela lira, instrumento musical, daí o nome “lírico”. Mesmo as epopéias, as grandes narrativas poéticas atribuídas a Homero, a Ilíada e a Odisséia, são obras divididas por cantos, e não por capítulos. E, de fato, essas obras eram divulgadas pelos aedos, “cantadores” que viajavam por todo o território grego, expressando essas obras oralmente. Somente séculos mais tarde essas obras foram impressas em papel.
O Choro surgiu no Rio de Janeiro em 1870, originando da fusão de ritmos europeus com ritmos afro-brasileiros. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, que dão à música um aspecto sentimental, melancólico e "choroso". O nome deste estilo musical pode ter sido derivado da palavra xolo, que era um tipo de baile que os escravos faziam no período colonial, ou talvez, pela maneira chorosa que os músicos amaciavam certos ritmos de sua época.
No início do século XX começou a ser cantado, deixando de ser apenas instrumental. Aproxima-se do maxixe e do samba e adquiriu um ritmo mais rápido, agitado e alegre. Nesta mesma época surge o chorinho ou samba-choro, também conhecido como terno, por causa da delicadeza e sutileza de sua melodia.
Modernamente, como afirma o estudioso e professor de literatura Ítalo Morinoni, “muitos textos de diversos (…) poetas foram musicados como canções da MPB e do rock” (2002, p. 14), como no caso de poemas de Camões (pela Legião Urbana), Cecília Meireles (por Fagner), Ferreira Gullar (também por Fagner), para citar alguns. O contrário também ocorreu, quer dizer, algumas canções da MPB passaram a ter suas letras editadas em livros, como se deu com muitos poemas de Vinícius de Moraes e de Arnaldo Antunes, por exemplo.
Mas, podemos encarar a letra de música como poema? Na perspectiva de José Luiz Ladeira e Luiz Eduardo Baronto: “As letras de música são verdadeiros poemas, mas com uma finalidade diferente: elas são feitas pra serem interpretadas acompanhadas de uma música. Esse acompanhamento musical influencia nossa interpretação da letra da música e permite-nos a construção de novos sentidos para o texto”. (LADEIRA, 2008, p. 56)
Exemplos de poesia e letra de música:
POETA MODERNISTA:
Mário de Andrade (1893-1945) nasceu em São Paulo, mostrando desde cedo inclinação pela música e literatura. Seu interesse pelas artes levou-o a realizar em São Paulo, de parceria com Oswald de Andrade, a Semana de Arte Moderna, que rasgou novas perspectivas para a cultura brasileira. Sua obra, essencialmente brasileira, reflete um nacionalismo humanista, que nada tem de místico e abstrato. "Macunaíma", baseada em temas folclóricos é, geralmente, considerada a sua obra-prima.

COMPOSITOR MODERNISTA:

Pixinguinha: Alfredo da Rocha Vianna Jr. (1897 - 1973), o Pixinguinha, é o pai da música brasileira. Normalmente reconhecido "apenas" por ser um flautista virtuoso e um compositor genial, costuma-se desprezar seu lado de maestro e arranjador. Pixinguinha criou o que hoje são as bases da música brasileira. Misturou a então incipiente música de Ernesto Nazareh , Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um estilo genuinamente brasileiro. Arranjou os principais sucessos da então chamada época de ouro da música popular brasileira, orquestrando de marchas de carnaval a choros.



Poesia Sobre Amizade

de Mario de Andrade

Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.

Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.

No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.

Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia, sereia.

O nariz, guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...

Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...

As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.
Carinhoso
Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo,
Mas mesmo assim foges de mim.
Ah se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero.
E como é sincero o meu amor,
Eu sei que tu não fugirias mais de mim.
Vem, vem, vem, vem,
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus.
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz,
Bem feliz.
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz.


Exemplo de obras de arte Modernistas:

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886. No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus. Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922. Características de suas obras- Uso de cores vivas- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica). Morro da Favela – Tarsila do Amaral
Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Este grande artista nasceu em São Paulo, na data de 29 de dezembro de 1903. Destacou-se também nas áreas de poesia e política. Durante sua trajetória, ele estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro; visitou muitos países, entre eles, a Espanha, a França e a Itália, onde finalizou seus estudos. No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque por sua obra "Café". Deste momento em diante, sua obra passou a ser mundialmente conhecida. Dentre suas obras, destacam-se: "A Primeira Missa no Brasil", "São Francisco de Assis" e Tiradentes". Seus retratos mais famosos são: seu auto-retrato, o retrato de sua mãe e o do famoso escritor brasileiro Mário de Andrade. Auto- retrato
Emiliano Di Cavalcante: Sem sombra de dúvidas de que Di Cavalcanti foi praticamente o principal responsável pela grande revolução artística modernista no Brasil, pois ele foi idealizador do evento que fez com que isso fosse possível, a Semana da Arte Moderna. Nascido no Estado do Rio de janeiro, Di Cavalcanti além de pintor foi também desenhista, ilustrador e caricaturista. Suas inspirações de pintura eram bem voltadas para o tropical e sensual, onde seus temas prediletos foram populares do país como favelas, soldados, operários, marinheiros, mulheres negras e festas populares. Esses temas levaram Di Cavalcanti a conquistar diversos prêmios em toda sua carreira artística, dentre eles estão o de “Melhor Pintor Brasileiro (1953)” e recebeu uma medalha de ouro em uma exposição que aconteceu na França. As cinco moças de Guaratinguetá
Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964.
Estudou pintura em escolas de arte na Alemanha e nos Estados Unidos (estudou na Independent School of Art em Nova Iorque). Em sua passagem pela Alemanha, em 1910, entrou em contato com o expressionismo, que a influenciou muito. Já nos Estados Unidos teve contato com o movimento modernista.
Em 1917, Anita Malfatti realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser inovadora, e ao mesmo tempo revolucionária. As obras de Anita, que retratavam principalmente os personagens marginalizados dos centros urbanos, causaram desaprovação nos integrantes das classes sociais mais conservadoras.
Em 1922, junto com seu amigo Mario de Andrade, participou da Semana de Arte Moderna. Ela fazia parte do Grupo dos Cinco, integrado por Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia. Entre os anos de 1923 e 1928 foi morar em Paris. Retornou à São Paulo em 1928 e passou a lecionar desenho na Universidade Mackenzie até o ano de 1933. Em 1942, tornou-se presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Entre 1933 e 1953, passou a lecionar desenho nas dependências de sua casaA boba, 1915

Atividade:
As três obras abaixo são representações artísticas do poeta Mario de Andrade. Cândico Portinari, Tarsila do Amaral e Anita Malfati, retrataram o poeta do modo como eles o viam. Identifique, de acordo com o texto acima, quem pintou as obras e escolha qual a que melhor representa o poema de Mario de Andrade: Poesia sobre Amizade.