Exemplo de como usar o teatro de fantoches em uma aula sobre um determinado tema. Neste tema, o foco foi diversidade étnica. Assistam e comentem:
Este blog é dedicado à meus alunos de Arte do Inst. Educ. Eber T. de Figueiredo. Para podermos ganhar tempo dentro de sala de aula vocês farão as tarefas por este blog. Aprenderemos sobre a história da Arte desde o início(pré-história) até os dias de hoje e tudo sobre Arte na Educação. Aqui vocês encontrarão alguns exercícios onde poderemos aprender sobre os temas estudados neste ano. Fiquem atentos ao nosso blog:arteducmcmag.blogspot.com
quarta-feira, 21 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Moderno, Modernismo, Modernização?
Um apanhado de informações sobre o Movimento Modernista Brasileiro
Modernismo no Brasil
Para você entender o modernismo no Brasil, primeiro tem que entender o modernismo em um apanhado geral, o modernismo de forma e ângulo global.
O modernismo foi um movimento artístico que se iniciou na primeira metade do século XX, e ganhou mais espaço após a segunda guerra mundial. O modernismo foi uma forma de tentar mudar a arte ultrapassada de que tudo deveria ser imitado da realidade, que o inexpressivo era bonito, que se deveriam congelar as paisagens. Desta forma surgiu o modernismo, o moderno, para inovar, para mudar essa forma de tudo certo, era a hora de sonhar, imaginar, dormir fazendo arte. No Brasil, como tudo, o modernismo chegou atrasado, e por isso as altas camadas da sociedade detestaram a idéia.
As principais figuras no Brasil foram: Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Villa Lobos, Menotti Del Pichia, Manuel Bandeira, entre outros.
À década de 30, início da segunda fase modernista, coube sedimentar e oficializar as conquistas modernistas.
Movimentos artísticos europeus, principalmente o Expressionismo e o Cubismo inspiravam então artistas como Cândido Portinari, Guignard e Bruno Giorgi. Dois outros importantes nomes dessa fase modernista como Ismael Nery e Cícero Dias (Cícero principalmente em suas primeiras obras) eram mais pautados pelo Surrealismo. O poder público passa a apoiar o Modernismo e se São Paulo tinha sido o principal foco difusor dos primeiros tempos do Modernismo, agora caberia ao Rio de Janeiro esse papel. A passagem de Le Corbusier e Frank Lloyd Wright pelo Brasil (1929 e 1931) chama a atenção dos artistas para as possibilidades da integração das artes, renovando a arquitetura brasileira, nela incluindo a nova pintura, escultura, paisagismo e decoração. A temática social passaria ser grande fonte de inspiração para a geração Modernista dessa década e a técnica, que tinha assumido uma posição secundária durante os anos 20, volta a ser valorizada. Surgiam importantes focos como o Núcleo Bernardelli (1931 - 1940) no Rio de Janeiro, preocupado em democratizar o ensino de artes plásticas e apontando para um Modernismo moderado. Em 1934, marca uma grande diferenciação no Modernismo brasileiro: ao invés dos intelectuais que lideravam suas primeiras manifestações, outro grupo reunia artistas de origem proletária, que costumavam exercer profissões artesanais e com forte tradição italiana (devido à imigração intensa em São Paulo no período), cultivando temas mais intimistas e cotidianos.
O Modernismo até então, salvo alguns esforços de artistas isolados, permanecia restrito ao eixo Rio-São Paulo. Em 1944, uma exposição modernista em Minas Gerais , patrocinada pela prefeitura da capital do estado na gestão de Juscelino Kubitschek, marcaria o início do Modernismo nesse estado. Minas então passaria a ser extremamente importante para o movimento no período, produzindo grandes artistas. O ano de 1944 também marca o início do Modernismo baiano, seguido pelo Paraná e Recife (este último em 1948). O Ceará já desde 1941 abrigava manifestações Modernistas. Entretanto, é importante lembrar que o Modernismo brasileiro surgiu com a intenção de ser um movimento de vanguarda, numa época em que na Europa estava havendo um refluxo e uma tendência contrária, a de volta à ordem.
A partir principalmente de meados da década de 40 e o pós-guerra uma arte não-figurativa começa a ser praticada e valorizada por artistas brasileiros. Principalmente na década de 50 o abstracionismo surge como forte expressão modernista. Inspirados no neoplasticismo, construtivismo, na Bauhaus e no artista americano Max Bill começam as primeiras manifestações do Movimento Concreto em São Paulo e no Rio de Janeiro. O abstracionismo calculado matematicamente, o anti-romantismo, a integração das artes e o racionalismo eram valorizados pelos concretistas. Em São Paulo surge o grupo Ruptura, liderado por Waldemar Cordeiro, mais ortodoxo e contrário à subjetividade.
Afina, o que é arte?
Aqui vocês terão todo tipo de informações para ajudá-los em seus estudos.
Teremos vídeos, como este, que vocês poderão comentar e fazer perguntas abrindo um debate sobre o que viram nas imagens.
Faça seu comentário agora!
terça-feira, 13 de março de 2012
O SAPO
Poema Modernista de Manuel Bandeira
OS SAPOS
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os delumbra.—
Em ronco que a terra,
Berra o sapo-boi:
– “Meu pai foi à guerra!”
– “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”
O sapo-tanoeiro
Parnasiano aguado,
Diz: — ” Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas…”
Urra o sapo-boi:
– “Meu pai foi rei” — “Foi!”
– “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
– “A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatutário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo.”
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
–”Sei!” — “Não sabe!” — “Sabe!”
Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio…
1918
O poeta chama de sapos os poetas parnasianos que somente aceitavam a poesia rimada, formal, tipo os sonetos, exigiam rimas ricas.
Ele satiriza as reclamações deles e compara-as com o coaxar dos sapos num banhado ou rio.
Também mostra algumas das regras que eles seguiam: comer hiatos, nunca rimar cognatos, dar importância à forma.
Todo o poema é uma crítica aos conceitos do parnasianismo que vigorou nas décadas finais do séc XIX e das duas iniciais do séc. XX.
A cada um dos poetas reclamadores importantes ele denomina diferente: sapo-boi, sapo tanoeiro e aos menores chama de saparia.
Ronald de Carvalho declamou esse poema de Manuel Bandeira na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Esse evento iniciou o Modernismo na Literatura e nas Artes no Brasil.
Ele satiriza as reclamações deles e compara-as com o coaxar dos sapos num banhado ou rio.
Também mostra algumas das regras que eles seguiam: comer hiatos, nunca rimar cognatos, dar importância à forma.
Todo o poema é uma crítica aos conceitos do parnasianismo que vigorou nas décadas finais do séc XIX e das duas iniciais do séc. XX.
A cada um dos poetas reclamadores importantes ele denomina diferente: sapo-boi, sapo tanoeiro e aos menores chama de saparia.
Ronald de Carvalho declamou esse poema de Manuel Bandeira na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Esse evento iniciou o Modernismo na Literatura e nas Artes no Brasil.
Glossário:
· Enfunando- Envaidecido, vaidoso, inchado.
· Frumento- O melhor trigo; trigo candial; Qualquer trigo.
· Assomo- Mostrar-se, manifestar-se, revelar-se; aparecer:
· Tanoeiro- [De tanoa + -eiro.] Substantivo masculino. Aquele que faz e/ou conserta pipas, cubas, barris, dornas, tinas,...
· Estatutário- Relativo a, ou contido em estatuto(s):
· Perau- Declive áspero que dá para um rio ou para um arroio;
· Transido- Esmorecido ou inteiriçado (de frio, dor, vergonha, susto, etc
Reescrever este poema com uma linguagem mais atual.
Reescrever este poema com uma linguagem mais atual.
· Vário- Diverso diferente:
segunda-feira, 12 de março de 2012
Atividades:Arte, desde quando? CN1ºano
Procure na página inicial deste blog a matéria com o título: Arte, Desde quando? Leia a matéria e responda as peerguntas.
Veja o vídeo abaixo e faça um comentário sobre o tema Pense: Esse tipo de linguagem é o ideal para se falar sobre a arte rupestre com as crianças? Como você explicaria este tema para uma criança de 10 anos? O uso do vídeo em sala de aula é uma boa ferramenta pedagógica para o aprendizado da criança ou é um recurso mal empregado? Tente fazer em casa o carimbo que é ensinado no vídeo e traga o resultado para a sala de aula. Poste seu comentário aqui:
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